POV: AIRYS
Gritei, socando a mesa com força. O estrondo ecoou pela sala, um estalo seco, madeira rangendo sob o impacto. Um rosnado escapou do fundo da minha garganta, feral. Meu peito arfava, subia e descia em descompasso. A pulsação latejava na minha nuca. Meus músculos estavam tensos, prontos para romper.
— O paciente estava aberto na mesa... Você não podia simplesmente sair... — tentou se justificar, mas a voz dela era insignificante diante do que eu sentia.
— São os meus filhos, cacete! — explodi novamente, balançando a cabeça, os olhos marejados. Agarrei o encosto da cadeira com força, como se aquilo pudesse me ancorar. — Eu devia estar com eles! Eu devia protegê-los! Ele não vai ficar com eles assim... não vai!
— O que está dizendo, Airys? — Jaqueline se levantou de s&uac