Mundo ficciónIniciar sesiónO som da queda foi um trovão afogado.
Kael despencou por um túnel de gelo e pedra, sem tempo para pensar, sem força para gritar.
O ar queimava como lâmina.
Depois, o impacto — seco, surdo, cortante.
O corpo parou.
A alma, não.
Abriu os olhos devagar.
A claridade vinha de cristais nas paredes, pulsando em azul e prata, como corações enterrados.
O ar tinha cheiro de ferro antigo.
E o silêncio... o silêncio era vivo.
Tentou se mover, mas a dor respondeu primeiro.
Cada







