Mundo de ficçãoIniciar sessãoNunca gostei do quarto de hóspedes no final do corredor sul da mansão. Ele sempre pareceu frio demais, silencioso demais, como se o tempo ali tivesse parado no exato instante em que tudo desmoronou. Evito olhar para aquela porta, evito respirar perto dela, evito lembrar. Mas a memória não precisa de permissão para abrir portas que eu preferiria manter trancadas para sempre.
E naquela noite, depois de ver Jade com Aurora, depois de tocar o cabelo dela com uma delicadeza que eu mesmo não compreendi, algo dentro de mim se abriu sem que eu pudesse conter. O passado veio como um golpe seco, inevitável. Não houve aviso, não houve resistência possível.
Eu estava ali, parado no corredor, e de repente não era mais o homem adulto que administrava empresas, controlava riscos e vestia máscaras com perfeição. Eu er







