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Rapidamente, dois homens que estavam próximos se abaixaram para acudir Isadora. Uma das senhoras trouxe um leque improvisado, abanando-a com desespero. Alguém correu até a secretaria da capela em busca de água e açúcar. O burburinho tomou conta do lugar, as vozes se misturando, até que finalmente a retiraram da nave central, conduzindo-a pelos braços até o pequeno corredor lateral, longe da vista direta do caixão.

Mal encostaram-na no banco de madeira estreito do corredor, Isadora abriu os olhos. Respirava fundo, com a testa úmida, mas logo ergueu-se, pedindo calma:

— Eu já estou bem… foi só uma tontura.

Os que a cercavam se entreolharam, aliviados. Alguém lhe estendeu o copo d’água, outro perguntou se queria chamar um médico, mas ela recusou com um gesto firme.

Lívia, da porta da capela, observava tudo com uma expressão dura. A pressa com que Isadora recobrou a consciência lhe pareceu teatral, ensaiada.
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