Mundo ficciónIniciar sesiónLívia ainda saboreava a sensação do carpete macio sob os pés quando ouviu o som da maçaneta do banheiro girando.
Não deu atenção de imediato. Estava ocupada demais tentando memorizar a cena: a luz baixa, o vinho sobre a mesa, Saulo sentado no braço da poltrona, os olhos ainda cravados nela como se fosse uma obra de arte. Era um momento de glória silenciosa. Ela se sentia bela. Escolhida. A noite finalmente a recompensava.Mas o encanto durou apenas mais dois segundos.A porta se abriu com suavidade, e dela saiu uma figura que congelou o ar no quarto.Úrsula.Desta vez, não havia roupão nem casualidade. Ela estava impecável. Um vestido de cetim preto colava-se ao corpo como se tivesse sido pintado sobre sua pele; o decote profundo, a fenda revelando uma perna lisa e dourada pelo toque do sol. Os cabelos úmidos estavam jogados para um lado, ondulados e despretensiosamente sedutores. A b






