A água quente escorria lentamente pelos ombros de Luiz, lavando o suor da noite e a frustração da manhã. Isadora, bela e exausta, havia recusado qualquer iniciativa dele com um beijo demorado e um sussurro cansado: "Hoje não, amor... ainda estou dolorida de ontem."
Ele assentiu, compreensivo na superfície, mas o corpo clamava por mais.
Enquanto passava a espuma sobre o próprio peito, os pensamentos voltaram, primeiro, para as últimas noites com a esposa. O perfume dela ainda impregnava seus lençóis, o jeito que o corpo dominava o dele... cada movimento um comando silencioso que ele obedecia com fervor. Aquela versão de Isadora o hipnotizava: confiante, firme, deliciosamente cruel em sua entrega. Era como se ela tivesse descoberto um novo jogo e ele tivesse se tornado um peão viciado em perder.
As mãos ensaboadas encontraram seu membro já rígido, os movimentos rápidos, a respiração ofegante. Mas a mente de Luiz era inquieta, e o vapor quente do banheiro o fez mergulhar ainda mais fun