Mundo de ficçãoIniciar sessãoO celular vibrou em cima da mesa de cabeceira às 6h47 da manhã.
Lívia despertou com um sobressalto, o coração batendo mais rápido do que deveria; havia dormido pouco e mal, com o corpo ainda exausto da correria do dia anterior e da humilhação engolida a seco. Pegou o aparelho com os olhos ainda semicerrados e, ao ver o nome que aparecia na notificação, sentiu o estômago revirar de ansiedade.Saulo Andrade.Ele havia respondido."Bom dia. Não gosto de ameaças, e muito menos de jogos. O que exatamente você quer de mim?"A mensagem era seca, direta, do tipo que não deixava margem para erro: ele estava alerta. Mas também demonstrava curiosidade, o que para Lívia era suficiente. Era uma fresta. E ela sabia como enfiar o pé quando uma porta se entreabria.Ela respirou fundo, se levantou devagar e caminhou pelo quarto de hotel. O dia mal havia começado, mas a adrenalina já a consumia. As palavras de Úrsula voltaram à mente como um lembrete de ferro: “quero tudo no m






