— O que você tem a dizer em sua defesa, rapaz? — Exigiu Kris quando Gendry permaneceu em silêncio por alguns segundos. — Você realmente disse aquelas coisas sobre minha filha?
O arrependimento cruzou o rosto de Gendry, e ele acabou assentindo com um movimento contido.
— Sim.
O maxilar de Kris se contraiu enquanto a decepção endurecia sua expressão.
— Então você realmente pretendia fazer minha filha de idiota, afinal.
— Não! — A resposta de Gendry foi imediata e cortante. — Essa nunca foi minha intenção.
— Então por que minha filha o ouviu dizendo aquelas coisas sobre ela?
Gendry hesitou por um instante, engolindo em seco, como se as palavras custassem a sair.
— Porque eu... — Ele começou, respirando fundo. — Porque me senti humilhado. Fiquei ferido por achar que a Tessa pensava tão pouco de mim depois de eu ter me esforçado tanto para mostrar o quanto eu gostava dela.
Em seguida, ele soltou um longo suspiro, passando a mão pelo rosto e depois pelos cabelos num gesto nervoso.
— Eu sei