Tessa estava deitada de costas, encarando o teto, com os dedos apertando os lençóis e o coração acelerado, pois já haviam se passado duas horas desde que dissera a Kevin que queria dormir mais cedo, e ainda assim lá estava ela, desperta, revirando-se na cama e incapaz de desligar a mente.
Ela odiava o fato de seus pensamentos continuarem voltando para a conversa com Gendry no carro, relembrando as acusações dele sobre ela achar que ninguém era bom o bastante e a insinuação de que ele mesmo já tivera essa experiência anos atrás.
“Mas que diabos ele quis dizer com aquilo?”
Ela deveria estar furiosa, porque as palavras dele foram infundadas e injustas, mas em vez de se apegar a isso, tudo em que conseguia pensar era no que ele havia feito com o corpo dela exatamente naquela hora no dia anterior e, de novo, naquela tarde.
Um gemido frustrado escapou de seus lábios quando a sensação já conhecida se espalhou entre suas coxas, e ela praguejou mentalmente. “Maldito Gendry, com aquela língua ex