O ar na sala de espera do hospital estava sufocante de tanta tensão.
Thalassa permanecia encostada em Kris, com a cabeça pesada sobre o ombro dele, enquanto Luisa estava sentada ao lado de Alden, apertando a mão dele com força.
Depois de algum tempo, a voz de Luisa rompeu o silêncio:
— Como é possível um transporte de presidiário ser interceptado? Não existem protocolos para impedir isso?
Alden assentiu lentamente, com a expressão carregada.
— Existem, mas as autoridades não são infalíveis, porque algumas vezes algo escapa pelas brechas, e em outras... Todos simplesmente são pegos de surpresa.
Os olhos de Luisa se estreitaram enquanto seus pensamentos se agitavam.
— E se... E se ela não foi sequestrada? E se foi uma fuga? O que poderia acontecer nesse caso?
Kris soltou o ar com força, apertando o maxilar.
— Se ela fugiu, então já deve estar fora do país, pois a prisão era o pior pesadelo dela e não perderia a chance de escapar disso.
Luisa desabou contra Alden, visivelmente exausta com