— Porque eu sou uma assassina! Eu matei um homem, e o Francis tem uma gravação como prova!
Por um longo momento, Zeke apenas encarou Millie em choque, como se não conseguisse processar o que ela acabara de dizer, e, quando as palavras dela finalmente se assentaram nele, seus olhos se arregalaram e ele balançou a cabeça.
— Millie, do que você está falando? Isso não pode ser verdade. — Balbuciou, com a voz carregada de descrença.
"Millie? Assassina? Não, ele devia ter entendido errado…"
Millie negou com um gesto grave, o rosto pálido e os olhos assombrados enquanto as lágrimas continuavam a escorrer por suas bochechas, e então murmurou com um fio de voz:
— Eu queria que não fosse. Mas é verdade. Eu matei um homem…
Diante da confirmação, ele cambaleou um passo para trás.
— Mas... Como... Você não seria capaz de algo assim. O que aconteceu? Por que está se chamando de assassina?
Millie respirou fundo, trêmula, e começou a explicar.
— Foi há três anos... Apenas alguns meses depois que você