Kris mal teve tempo de entender a situação quando Zeke avançou, agarrou-o pela gola do terno e o arrancou de junto de Thalassa. O empurrão foi tão violento que ele só não despencou no chão porque o sofá amorteceu a queda.
— Zeke! — Thalassa arfou.
— Como ousa pôr essas mãos imundas nela e ainda beijá-la? — Zeke vociferou, com as veias da testa e do pescoço saltando como se estivessem prestes a explodir.
— Qual é o seu problema, afinal? — Levantando-se de um salto, Kris sibilou e fechou os punhos, prestes a socar, mas se conteve assim que encontrou o olhar suplicante de Thalassa.
— Não, o problema é você! — Zeke rebateu. — Quando vai entender que Thalassa não quer nada com você? Agora está tentando se impor à força?
Ele então se voltou para Thalassa, envolvendo o rosto dela com as mãos de forma delicada.
— Você está bem? Ele te machucou?
O simples contato das mãos de Zeke em Thalassa fez o sangue de Kris arder. Sua mandíbula se retesou, mas ele conteve o desejo de afastá-lo, consciente