Os olhos de Celina encontram os de Kaito, que não se dá ao trabalho de esconder seu desprezo por ela.
— Larga! — Ela grita, empurrando com as duas mãos o peito de Kaito, que arregla os olhos ao sentir a potência do golpe que o faz recuar.
Mas ele não desiste, volta a segura-la. Celina não hesita: dispara um jab curto para distrair, seguido de um direto que mira o queixo. Kaito bloqueia.
Celina avança com um joelho rumo ao abdômen de Kaito, mas ele ergue o antebraço como um escudo contra o impacto do golpe. Num reflexo treinado, ele segura a perna dela na altura do joelho, para desequilibrá-la.
Celina, em um movimento rápido, apoia as mãos nos ombros dele e gira o corpo, passando a outra perna sobre o pescoço de Kaito, puxando-o ao chão junto com ela.
O baque reverbera pelo piso de madeira.
Mas Kaito não é um ômega qualquer. Ele foi treinado pelo próprio Dante — e não permitiria ser subjugado por uma fêmea, ainda mais uma humana.
Celina tenta prendê-lo entre as pernas, usando a posiçã