Andres
03 de janeiro de 2021 - 00h15min
Pelo que parece uma eternidade, fico apenas parado, sorrindo como um bobo apaixonado e encarando o lindo rosto de Manuela Martins, a mulher que eu amo e que, pelo jeito, também me ama.
Não lembro quando foi a última vez que disse essas palavras para alguém. Para falar a verdade, não me lembro de ter dito eu te amo nem para minha mãe e meus irmãos nos últimos anos.
Tudo o que eu mais quero é dizer que me senti mais leve por ter falado a verdade sobre o que eu sinto por Manu, mas, na verdade, essa sensação é estranha. A sensação de amar alguém e ser amado.
Nesse momento, por mais que não consiga parar de sorrir para Manuela e de sentir borboletas voando descontroladamente pelo meu estômago, me provocando arrepios por todo o corpo, também me sinto fraco, desprotegido e, acima de tudo, sinto como s