89 - Ao Infinito e Além
Angel Camille

06 de junho de 2021 - 00h30min

Lembro-me vagamente que muitos anos atrás, quando eu ainda era uma criança curiosa, sedenta pelo saber, e Ingrid Santana era apenas minha mãe, e não a viciada que abandonou as duas filhas, eu perguntei para Ingrid o que era algo infinito.

Não me recordo ao certo quantos anos eu tinha naquele dia, lembro apenas que eu ouvi a palavra em um filme, pois eu não curtia muito desenhos por achá-los bobos e infantis, e gostei do som da palavra, gostei do que ela parecia significar, eu queria algo infinito.

Minha mãe não soube me dizer o que era exatamente, ela ficava me repetindo que infinita é um coisa que não tem fim, que não acaba... Para mim, era uma explicação vaga e sem sentido, que nada mais fazia além de tornar a frase “ao infinito e além”, de Buzz Lightyear, do desenho Toy Story, ainda mais boba. Afinal, se o infinito é algo sem fim, como podemos ir além?

Hoje, aos vinte e um anos, vejo as coisas de uma forma diferente
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo