Mikail cerrou os dentes.
O que ele não sabia era que tudo aquilo — o sorriso, a dança, a provocação — era parte de uma encenação de Sofia. Ela queria feri-lo como ele a ferira.
Desde que descobrira que Mikail se aproximara apenas para tirar dela o que herdara do pai, ela jurara jamais permitiria que um Oslov a destruísse como eles quase fizerem com a sua mãe , se não fosse ela ser forte o bastante para se reerguer.
A música terminou. O toque insistente do celular na pequena necessaire lhe deu o pretexto perfeito para escapar.
— Com licença — murmurou, afastando-se.
O filho do senador não gostou nada de ser dispensado tão rápido por ela , mas não disse nada apenas voltou para perto do pai.
Atendeu já em um canto afastado de todos no jardim. Era Davi.
— Sofia, me perdoe... não pude ir. O meu companheiro está com um resfriado terrível . Precisei ficar para cuidar dele, espero que não fique chateada comigo e eu só liguei agora porque fiquei sem bateria quando o acompanhei at