Você sabia que era apenas um filhote, não sabia? – Minha voz tremia de tristeza. Minhas palavras saíram em sussurros carregados de pesar, como se tentassem aliviar o fardo que pesava sobre mim.
- Sabia. – Ele respondeu com calma, revelando uma frieza que me fez arrepiar. Sua voz era um eco vazio de emoção, uma confirmação brutal da crueldade da situação.
- VOCÊ É UM MONSTRO, ME FEZ MATAR UM FILHOTE! – Berrei, sentindo uma onda avassaladora de ódio percorrer minhas veias. Minhas palavras explodiram em raiva, ecoando pela floresta escura como um grito desesperado.
- Não a fiz matar, você escolheu matá-lo por suas próprias razões. Lembre-se disso, humana! – Sua postura impiedosa trouxe à tona a dolorosa realidade de que tudo o que ele fizera fora com o propósito de me transformar em um monstro como ele. Suas palavras eram como adagas afiadas, perfurando meu coração com a verdade amarga.
- Você não tem compaixão por nada? – Solucei enquanto entoava uma suave melodia em homenagem ao filhot