Ele assentiu, erguendo-se do chão com determinação.
— Então vamos, estamos no último portão para fora deste lugar terrível. — Rosnei.
— Parece um sonho sair daqui... — Lambert comentou — O que vai acontecer com a minha alma?
— A Deusa decidirá se a absolverá ou se será uma alma vagante. — Expliquei.
— Gostaria de ter tempo na terra para ficar com as minhas filhas. — Lambert comentou animado, e então percebi o que ele não sabia. O encarei sobre os ombros, ponderando se contaria, mas preferi ignorar.
Nos aproximamos do portão, um rugido estrondoso e empoderado ecoou no ambiente. À nossa frente, meu falecido pai, Walker, emergiu do meio do pó de ouro reluzente.
— O bom filho a casa torna. — Ele rosnou sarcasticamente — Sentiu saudades, filhote?
— Este é o seu... — Lambert começou, mas o interrompi.
— Meu pai! — Brandei enfurecido, até mesmo a fera se remexia dentro de mim. — Como veio parar aqui? E como se tornou um guardião?
— Sou um rei poderoso, filhote burro, era de se esperar que eu