Paulina avistou Tábata assim que o carro entrou na rua que Guilherme morava. Vestida com camisa branca e jardineira marrom que realçava a barriga saliente, a jovem de traços asiáticos conversava com um velhinho em frente ao portão de ferro da propriedade.
Quando Simon estacionou, reconhecendo Paulina, Tábata despediu-se do homem e aproximou-se do carro com um sorriso.
Paulina desceu e recebeu o abraço empolgado da morena, insegura com o volume entre as duas. Tábata separou-se de Paulina e direcionou os olhos castanhos para o motorista. Lembrava-se de ter sido apresentada a ele antes, mas não recordava seu nome.
— Não quer entrar e tomar um café?
— Ah, o senhor Simon não ficará — Paulina apressou-se a responder. — Ele só me deu uma carona.
Simon confirmou com a cabeça.
— Em outra oportunidade — ofereceu