Mariposa e Lamparina

Não era a primeira vez que reparava e nem era o único a perceber a atração mortífera. Assim que a lamparina atravessava a porta da sala de reunião, os olhos azulados da mariposa a seguiam com avidez.

Quanto mais até se queimar? Era a questão que dominava a mente de Simon. Não muito, supôs quando a mariposa disse algo que fez a lamparina ilumina-se. Só mais uma volta esvoaçante e as asinhas se queimariam na chama ardente.

O que se passava na cabeça de mariposa de Nathaniel para derreter-se em sorrisos para Cherry daquele jeito? E o que a noivinha dele diria se contasse? Simon queria saber sua reação. Não por maldade, apenas por curiosidade. Provavelmente não acreditaria, presumindo que mentia para azucrina-la. Mesmo que a verdade fosse escancarada na cara dela, Simon duvidava que percebesse. A inocência de Paulina beirava a burrice quando se tratav

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