Cap 85 O retorno das matilhas.
EULÁLIA
O pôr do sol já estava visível quando finalmente vimos o castelo. Conduzi o grupo pela trilha rumo ao meu lar. Os lobos resgatados, exaustos e feridos, seguiam atrás de mim; apenas os que conseguiam se locomover me acompanharam em uma longa caminhada depois da alcateia Sangue Azul.
Antes disso, cada alfa tinha um meio de trazer todos com comodidade. Mas, depois disso, eles tiveram que cuidar de algumas coisas e me encontrariam nos portões do castelo.
Todos os rebeldes estavam comigo; nenhum deles desistia. Entre eles, um lobo híbrido caminhava em silêncio, olhos brilhando com algo que não soube identificar, pois ele sempre estava atento a mim.
Não ficamos perto um do outro; os quatro betas dos alfas que estavam na missão o escoltavam.
Ao chegar, notei algo incomum: o silêncio. Alguns dos guardas pareciam em alerta quando cheguei — não era por receber cada um dos lobos, ou por chamar os médicos e curandeiros para cuidar dos que ainda tremiam de dor ou medo. O motivo era desconh