Cap 70 Uma intrusa no castelo.
 EULÁLIA
 — Eles nos pagavam bem. E, quando vi que eram como nós, tentei sair... começaram a ameaçar minha família. — Desta vez, ele olhou no rosto de cada um de nós para provar que não notava muita diferença entre ele e cada um presente.
 Kall continuou a perguntar:
  — Você deve ter escutado algo. Um nome. Um apelido.
 O homem pensou, disposto a colaborar em troca de sua vida.
  — Ele assinava como Marius. Nunca o conheci pessoalmente. Só a voz com os comandos.
 — Mas com certeza sabia o que eles faziam. — acusou outro alfa.
 — Eu já ouvi boatos. Experimentos com híbridos. Projetos genéticos antigos que deram errado. Achei que fosse história de bêbado. — Sua resposta assustou a todos.
 “Projetos genéticos antigos?”
 Finalmente abro a boca para falar o óbvio, quase em um murmúrio, juntando as sobrancelhas com desconforto e tristeza:
  — Parece que não eram boatos.
 O prisioneiro resolveu falar tudo que acreditou ser mentira um dia e que agora dizia como verdade:
  — Querem controlar.