WILLIAM
— Está dizendo que me ajudaria? Mesmo que isso vá contra Wulfric?
Reymond sorriu de forma discreta. Ambos estávamos de frente para o escritório do Supremo.
— Estou dizendo que faria o que fosse necessário. — Reymond colocou as mãos nos bolsos e saiu.
Adentrei o escritório quando nenhum dos empregados estava passando por lá. Não seria estranho entrar no cômodo, mas queria evitar os olhos e ouvidos curiosos.
O escritório estava vazio, como prometido. O Supremo havia saído com sua loba companheira até a cidade, e eu não me importaria com algo tão corriqueiro, já que, no momento, só me ajudava.
Depois de fechar a porta atrás de mim, vasculhei cada canto, abrindo gavetas com pressa, revirando papéis, verificando compartimentos secretos dos quais eu tinha conhecimento. O anel não estava ali.
Meus dedos tremiam. O suor frio escorria pela nuca.
“Ele o tirou daqui. Se é que já esteve aqui.” Tive que conter o impulso de rosnar alto.
Só me restava procurar com ela. Apertei as mãos, senti