Marcus desembarcou no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, onde um rosto familiar o aguardava. Embora não fosse a primeira pessoa que ele desejasse ver ao pisar em solo brasileiro, sentiu-se aliviado por saber que era aquela em quem confiara seu maior tesouro.
— American Ninja, que bom vê-lo vivo! — ironizou o anfitrião, com um sorriso malicioso nos lábios.
— E você parece não ter mudado muito. — Marcus respondeu com um olhar afiado, captando a sutileza do sarcasmo.
— São apenas negócios, amigo. Apenas negócios. — O anfitrião deu de ombros, tentando justificar suas escolhas com uma expressão de indiferença calculada.
Marcus não se deixava envolver pelas nuances do passado, seus pensamentos estavam totalmente dedicados à gratidão que sentia pelo agente. Ele havia salvado sua vida em momentos cruciais, e agora, em retribuição, Marcus depositava nele a confiança para resgatar seu bem mais precioso. Essa gratidão transcendia qualquer barreira moral ou não, deixando-o cego para