Ela atendeu automaticamente e levou o celular ao ouvido:
— Alô, quem fala?
— Mônica, é o Tomás. — A voz firme e séria de Tomás soou do outro lado da linha. — Por favor, arrume suas coisas e desça. Estou esperando na porta do seu prédio.
— O quê? — Mônica acordou na mesma hora e, ao olhar o relógio, sua expressão ficou ainda mais incrédula. — Agora? São uma da manhã! Não vai me dizer que você quer que eu viaje agora?
— Você não ouviu errado. Desça logo.
Depois de desligar, Mônica ficou na cama por um bom tempo, em choque. Mas, por fim, se levantou, lavou o rosto e trocou de roupa rapidamente. Pegou alguns produtos de uso diário e roupas, jogou tudo na mala e saiu às pressas.
Quando chegou à entrada do prédio, viu Tomás esperando ao lado de um carro.
— Quem viaja no meio da madrugada? — Mônica murmurou, ainda incrédula. Rubem havia ficado tanto tempo sem dar notícias que ela pensou que a viagem fosse ser adiada. Mas agora, de repente, ele a chamava, e logo àquela hora!
— O Sr. Rubem só c