Sempre que pensava nisso, Íris sentia uma raiva crescente e queria rasgar Mônica em pedaços!
— Srta. Íris, eu não sou bandido. Não faço nada ilegal. — Lucas afastou a mão dela e levou os pratos para a mesa de jantar.
Íris ficou atônita. Havia algo errado. Normalmente, quando ela fazia aquele olhar de cachorrinho abandonado, tanto Rubem quanto Francisco cediam a qualquer pedido. Mas com Lucas, nada parecia funcionar.
Ela pegou uma faca e, usando o reflexo na lâmina, se olhou. A maquiagem estava perfeita, o cabelo cacheado maravilhoso. Não havia nada de errado com sua aparência.
— Será que você tem algum problema? — Íris foi até Lucas com a faca na mão, começando a desconfiar. Ele já estava há alguns dias com ela e nunca havia demonstrado interesse. Ao contrário dos seguranças anteriores, que a espionavam e usavam seu cartão de crédito, um deles até instalou uma câmera escondida no banheiro. Mas Lucas não desviava o olhar e sempre mantinha uma expressão fria.
Íris o encarou, desconfiada,