Naquele momento, Lucas estava em um apartamento nos Jardins de Belmonte vigiando Íris. Ele estava cozinhando quando o celular tocou. Ao ver que era Mônica, desligou o fogão rapidamente e correu para o banheiro.
Depois de se certificar de que estava sozinho, atendeu o telefone:
— Fala, irmã, o que foi?
— Eu não posso te ligar só pra saber como você está? — Mônica respondeu, impaciente. — E aí, na faculdade tá tudo bem?
— Tudo certo.
— Acho que te vi hoje. Você pulou o muro pra escapar da aula, foi?
— Irmã, eu sou do tipo que foge da aula? — Lucas coçou o nariz, lembrando que, na verdade, tinha saído pela porta da frente após terminar os trabalhos do semestre.
Mas ele jamais poderia contar sobre o bico que estava fazendo. Se Mônica descobrisse, ele estaria encrencado.
— Então eu devo ter me confundido. — Mônica murmurou, ainda desconfiada. — Aliás, você não disse que estava sem grana? Por que não aceitou o dinheiro que te mandei?
— Eu tava pensando em comprar uns equipamentos, e o dinhei