Francisco tentou resistir, mas Eduardo continuou sorrindo, seu tom carregado de ameaça:
— Tem certeza de que não vai embora? Pense bem. Morrer subitamente num hospital seria um final bem desagradável.
Um calafrio percorreu o corpo de Francisco. Droga! Ele não tinha feito nada para provocar Eduardo, então por que estava sendo tratado assim?
Para garantir sua sobrevivência, ele abaixou a cabeça e seguiu Eduardo para fora do quarto. Logo, só restaram Gustavo, Mônica e Maitê na sala.
Mônica não conhecia Gustavo muito bem. Ele exalava uma energia fria e distante, que tornava difícil se aproximar. Mas, já que ele estava ali, ignorá-lo seria falta de educação. Assim, ela sorriu educadamente e disse:
— Sr. Gustavo.
Gustavo nem sequer olhou para ela. Pegou o paletó que estava pendurado na cadeira e saiu do quarto em passos largos, sem dizer uma única palavra.
Mônica suspirou internamente. Rubem, pelo menos, era educado. Sempre respondia quando alguém falava com ele.
Maitê, que havia observado G