Ninguém nunca havia confiado nela daquela forma. Além de Rubem, Conrado era o segundo.
Mônica não hesitou mais. Assentiu com firmeza, o olhar decidido, e declarou, com cada palavra carregada de convicção:
— Pode deixar. Eu vou cumprir meu papel como presidente interina e levar o Grupo Pimentel para fora dessa crise!
Conrado mostrou-se satisfeito. Pediu a Kelly que preparasse a carta de nomeação, assinou o documento com sua própria caneta, e ordenou que o arquivo eletrônico fosse enviado a todos os setores do Grupo Pimentel.
Com a assinatura do presidente do conselho na nomeação, ninguém ousaria questionar a decisão.
A discussão sobre o cargo de “presidente interina”, que havia dominado a reunião por quase três horas, finalmente chegava ao fim. Os acionistas e os executivos começaram a deixar a sala, e Conrado, visivelmente cansado, também se retirou.
Mônica acompanhou pessoalmente os acionistas até a saída. Quando retornava, acabou cruzando com Leopoldo, que já ia embora. Ela entrou no