Tomás parou imediatamente ao ver a situação no banheiro. Sua voz ficou presa na garganta, e ele congelou no lugar. Seus olhos iam de Mônica para Rubem, claramente se perguntando se deveria ou não entrar.
— Desculpem, foi mal. — Depois de alguns segundos, ele fechou a porta com toda a educação possível.
Assim que Mônica se deu conta, soltou rapidamente as mãos e fez gestos frenéticos para que Rubem levantasse a calça. O rosto dela estava tão vermelho que parecia prestes a pegar fogo. Para evitar olhar para ele, focou nos desenhos do tapete. "Queria tanto que o chão me engolisse agora!" pensou ela, completamente mortificada.
— Srta. Mônica, nunca conheci alguém tão desastrada quanto você. — Rubem suspirou, segurando o telefone entre o ombro e a orelha enquanto puxava a calça com uma expressão impassível.
A lembrança da última vez em que algo semelhante aconteceu ainda estava fresca em sua memória. Primeiro na casa dele, e agora isso. Ele realmente precisava parar de superestimar o bo