Amélia
Seus olhos turvos pelo sono focalizaram as paredes negras com detalhes dourados. As cortinas translúcidas escuras que adornavam o dossel da cama enorme oscilavam com o vento que entrava no quarto.
Flashs de momentos intensamente eróticos começaram a passar pela sua cabeça. Ícaro algemando suas mãos, explorando seu corpo com suas mãos habilidosas, ordenando comandos autoritários, e o chicote de couro que ardia em sua pele a cada vez que se esquecia de responder corretamente.
Amélia sentiu-se quente ao se lembrar daquelas cenas.
Fazer sexo com alguém tão experiente era sempre tão bom assim.
Olhou para o lado. O divã em formato estranho foi palco de uma das experiências mais deliciosas que já sentiu na vida.
Ícaro a colocou ali de quatro, cordas de seda amarraram seu corpo com nos intricados, a cada movimento, o tecido e a pressão estimulavam ao máximo seus sentidos.
Ele a provocou com instrumentos leves em pontos apertados pela corda, e instrumentos rústicos em seus pontos ma