A aceleração compulsiva ressoava por todo o corpo, mais uma vez estava presa na profundidade dos olhos dele. Não fazia ideia de quando ele entrou na sua sala e nem como fez isso em total silêncio.
Ele deve ser algum tipo de ilusionista ou sei lá o que. Uma atração invisível e inimaginável não permitia que seus olhos se desviassem dela. Um desejo desconhecido de tocar seu rosto e sentir seu corpo forte só mais uma vez.
Amélia afundava naquele mar de prata derretido, à deriva da razão, estava enlouquecendo. A pressão daquelas sensações que se apoderaram dela na presença dele, ligou o alerta de perigo.
Cruzou os braços sobre o peito em uma atitude inútil de defesa dos próprios desejos. Se sentia patética por ser atraída por Ícaro Darius.
- Gostou da Acrópole? - ele disse caminhando lentamente em direção a ela.
“ Essa sala é pequena demais para ele e para mim!” Pensou ao ver que só com alguns passos ele poderia tocá-la.
O maldito terno cinza claro, se moldava perfeitamente aos músculos d