A mulher suspeita bebericou sua taça de champagne, e levantou os olhos lentamente na direção dele.
- Na verdade, é ela quem nos agracia com sua jovialidade. Sua esposa é belíssima como uma pintura– os olhos dela cruzaram os dele, de um intenso verde escuro.
Vitorio enrijeceu completamente, a sensação esmagadora de apertar seu coração, drenando completamente suas forças. Essa mulher... essa desconhecida...
As outras se calaram apreciando a cena desconcertante. Antonela falava com Lucila por língua de sinais. “Você tem que contar para ele o que ela fez, tem alguma coisa muito estranha nessa vadia”
- É um grande prazer, Sr. Darius. – ela estendeu a mão, com um sorriso sedutor.
Vitorio sentiu como se o tempo tivesse parado. A voz dela ressoou em seus ouvidos como um eco distante, quase irreal, enquanto seu peito se contraiu num aperto cruel.
Ele não conseguia se mover, não conseguia respirar. O ar ao seu redor parecia rarefeito, e tudo ao seu redor se tornou um borrão insignifican