Minha alma flutuava no ar e, para minha surpresa, não se dissipou imediatamente.
Vi a Bruxa da Cura abrir meu corpo com o bisturi de osso de dragão, mas encontrou apenas um rim.
Ela exclamou, chocada:
— Como assim... só tem um rim?
Logo depois, gritou furiosa:
— Que absurdo! Com apenas um rim, como queriam fazer uma doação? Isso é assassinato!
Nesse momento, sua assistente entrou em pânico:
— Bruxa, o coração da paciente parou! O que está acontecendo?
Foi só então que perceberam: eu havia sido envenenada.
O veneno já estava entranhado na minha medula fazia tempo. Não havia salvação.
A assistente, desnorteada, perguntou:
— E agora, Bruxa, o que devemos fazer?
A Bruxa da Cura balançou a cabeça, pesarosa:
— Continue com o transplante. A paciente já está morta. Esse rim... não deve ser desperdiçado.
Deixei a sala de cirurgia e flutuei para fora.
Do lado de fora, mamãe, papai e Simon aguardavam, ansiosos.
Mamãe estava inquieta:
— Por que a cirurgia ainda não terminou? Já estão lá dentro há