Vitório
- Isso mesmo, você está indo muito bem, filho. – disse orgulhosamente para Olavo, que segurava as rédeas de um cavalo baio manso.
O peão responsável pelos animais caminhava ao lado de Vitório que acompanhava o trote tranquilo.
- Precisa de mais alguma coisa, patrão? – perguntou o peão.
- Não, pode ir Jorge. – ele respondeu, sorrindo para Olavo que ria feliz em cima do animal.
O homem se despediu com um toque na aba do chapéu, como cumprimento, e os deixou dentro do campo cercado de treino dos cavalos. Não demorou muito para que seu filho dominasse as simples instruções que deu a ele, e rapidamente já estava montando.
Ícaro estava apoiado na cerca de madeira há certa distância, os observando, Tay estava dando voltas em um triciclo antigo do lado de fora do circuito, e não havia sinal de Maya.
- Onde será que está a Maya? – perguntou, conversando com Olavo que seguia concentrado.
- Ela ajuda a cuidar das lhamas a tarde, com o Vô Chico. – informou seu filho. – Só por causa