- Espere um minuto, vou verificar se não tem nenhum animal por perto e se a casa está habitável.
Ele disse, assim que estacionaram na grama vicejante que ladeava a casa pequena que parecia ser rústica e resistente. Havia uma pequena varanda na frente, e ela observou Vitório sumir nas sombras até a porta.
O equívoco que os levou até ali poderia ser uma benção. Seu marido parecia ter uma forte conexão com esse lugar tão simples e isolado, e era ali que ela poderia ter a oportunidade de conhecê-lo de verdade em todos os sentidos.
Quando ele voltou, e abriu a porta do lado dela, o cheiro de terra molhada, água fresca e vegetação, atingiu suas narinas com a rajada da brisa da noite. O som de água corrente era como um cântico suave e constante, se misturando ao piar das corujas e ricochetear de sapos no lago.
Tudo era tão intenso e vibrante, naquele silêncio em que só existia só eles dois sob a lua.
Vitório a abraçou pela cintura, e a colocou no chão suavemente.
- Eles cuid