A língua pequena o circundou, provando de seu sabor, a textura quente e macia era tão diferente de qualquer outra parte do corpo dele. Ela sentia a mão dele segurando seus cabelos com força, seus dedos estavam trêmulos, tentando se controlar.
Lucila sentia seu coração bater em um compasso descompassado, como se cada célula de seu corpo clamasse pela presença absoluta de Vitório, não apenas em toques e beijos, mas em essência, em verdade. Ela queria mais do que carícias e suspiros, queria ver o homem por trás das sombras de seu olhar profundo, despido de armaduras, de qualquer passado, de segredos.
Queria senti-lo inteiro, sem controle, sem reservas, sem as algemas invisíveis que o mantinham contido. Seu corpo ansiava por ser tocado com a intensidade que sentia que ele escondia, por ser invadida por tudo aquilo que ele sufocava no peito.
Ela queria provocá-lo até que ele se revelasse por completo, poderoso, cru, ardente, sem filtros, sem receios. E estava pronta para dar o próximo pa