Ponto de vista do Vincent
Sentia uma leveza estranha no coração, quase como se tivesse esquecido algo importante ou estivesse perdendo algo essencial.
Na verdade, essa sensação me acompanhava desde o dia em que saí de casa. Agora, ela estava mais forte a cada segundo, queimando dentro de mim.
Aconteceu algo na mansão? Aconteceu algo com Isabella?
Peguei o celular e disquei o número dela. Uma dúzia de tentativas. Ninguém atendeu.
Agora estava oficialmente em pânico. Por que diabos Isabella não atendia o maldito celular?
Levantei-me da cama, vestindo a jaqueta e a calça apressadamente para sair. Mas a voz de Rosa me deteve:
— Vincent, aonde você está indo?
— Preciso ver como Isabella está. Ela não atende o celular.
A voz de Rosa tremeu, quase chorando: — Então… você vai me deixar aqui? Sozinha?
Congelei. Certo. Não podia voltar. Voltar significava deixar Rosa para trás.
Fui até ela, puxando-a suavemente para os meus braços: — Não chore, não vou embora. Só fiquei preocupado. Vou pedir par