Ponto de vista da Isabella
Quando acordei, havia apenas duas pessoas na sala. A mulher estava chorando e o homem andava de um lado para o outro. Minha cabeça ainda estava confusa, e a amnésia parecia ter me atingido com força.
Ao me ver acordar, a mulher parou de chorar e pegou minha mão.
— Isabella, como você está se sentindo?
Eu a reconheci imediatamente. Era minha mãe biológica, Bianca. Embora só a tivesse conhecido uma vez, a semelhança entre nós era inegável.
O homem, nervosamente andando de um lado para o outro, era inconfundivelmente meu pai biológico, Enzo.
Eles me olharam com tanta preocupação nos olhos. Era um contraste gritante em relação àqueles que, um dia, me chamaram de desgraça, que me forçaram a assinar os papéis de divórcio e a interromper minha gravidez.
A voz do meu pai era suave, mas sua expressão ainda estava tensa.
— Vou fazê-los pagar, Isabella. Você é uma Rossi. Ninguém jamais vai fazer você passar por isso de novo.
Minha mãe acariciou gentilmente meu cabelo, c