Um grito escapa dos lábios de Vivienne, afogado pelo pavor coletivo no carro. Os outros passageiros também gritam, o som de puro terror preenche o espaço apertado.
Dedos implacáveis se fecham ao redor de seu tornozelo, puxando-a com força. Seu corpo desliza pelo banco, a pele roçando no estofado, enquanto ela se debate freneticamente, chutando no ar, tentando se agarrar a qualquer coisa.
O homem do lado de fora sorri. Um sorriso maléfico, sombrio, como se já soubesse que havia vencido. Com a mão livre, move-se com calma assustadora e, em um estalo seco, destranca a porta.
— Não! — Vivienne grita, sua voz rasgando o caos ao seu redor.
Ela se debate freneticamente, chutando, tentando se livrar do aperto feroz em seu tornozelo. Seus movimentos são desesperados, descoordenados, impulsionados pelo puro instinto de sobrevivência. Suas unhas cravam no estofado, seu corpo se contorce em desespero. A dor em seu ventre se intensifica, mas o medo a impulsiona.
— Nos tire daqui! — A mulher no b