Vivienne se pergunta quem poderia ser o visitante, um arrepio de apreensão percorrendo seu corpo. A ideia de que possa ser seu pai faz seu estômago revirar, será que uma única ligação teria sido suficiente para trazê-lo até ali? Ela se obriga a focar nas frigideiras à sua frente, como se o ato de cozinhar pudesse servir de escudo contra a tempestade de inseguranças que ameaça dominá-la.
— Pede para voltar em outro dia, amiga. — Vivienne responde, elevando propositalmente o tom, enquanto tenta controlar o tremor em suas mãos.
— Bem, o senhor a ouviu, quer deixar recado? — Joana questiona, com uma polidez obviamente forçada, sua postura protetora evidente.
— Há pouco espaço no meu calendário para isso. — O homem responde num tom que carrega décadas de autoridade inquestionável, sua entrada abrupta quase derruba Joana.
— O que o senhor está fazendo? — Questiona, indignada, fechando a porta apenas para ser completamente ignorada, como se sua presença fosse irrelevante.
— Senhorita Bettend