Com a rejeição do rei Edward Mildford, Gildor se vê obrigado a fazer as coisas às escondidas, marcando reuniões com seus mais fiéis seguidores. Trezentos anos podem ter passado, e ele com certeza estudou mais artes negras para poder tomar o que dizia ser seu por direito.
Em uma de suas reuniões secretas, que nem mesmo Aerin sabia, Gildor faz uma revelação.
— Meus caros amigos, humanos e elfos renegados, marquei esta reunião hoje porque tenho algo para falar a vocês. Eu, Gildor, decidi usar as runas malignas.
Os humanos não sabiam o que seriam as runas, mas os elfos presentes sim, e um deles se levantou perplexo.
— Gildor, isso é loucura; você, melhor que ninguém, sabe que as runas malignas podem encurtar a vida ou, pior, levar à morte.
Gildor olhou para o elfo ali; ele apenas deu um sorriso.
— Qual é o seu nome, meu garoto?
O elfo de pele morena, olhos amarelados e cabelos prateados ouvia Gildor, ele manteve seu olhar direcionado ao homem que admirava, mas ao mesmo tempo temia.
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