AIYANA
Max ergueu uma sobrancelha, o tom de voz gélido e carregado de veneno.
— Blackwood? — ele disse, como se a palavra o ofendesse.
— É o seu sobrenome, não é? — respondi, firme, embora a voz tenha saído mais rouca do que eu queria. Meu coração ainda batia acelerado, os lábios ainda úmidos do beijo de Icarus.
Max deu uma risada sem humor. Um som seco, que poderia ser confundido com um estalo.
— Desde quando você me chama pelo sobrenome?
Ele deu mais um passo, se aproximando devagar, como se testasse os limites do próprio controle. O olhar faisc