AIYANA
Max estava tenso ao meu lado. Icarus, alerta como um felino prestes a saltar. E eu? Eu estava no meio deles, tentando entender que maldição era aquela que parecia nos perseguir, e o que exatamente Vardam Bowen tinha a ver com tudo.
— Vardam Bowen não é um nome que se diga em voz alta nesse lugar — disse o barman, enquanto esfregava um pano manchado no balcão. — Mas eu vi esse homem. Cerca de uma semana atrás. Ele passou por aqui com dois forasteiros... e algo neles me dava nos nervos. Não eram normais.
— Como assim, não normais? — perguntei, e percebi meus dedos deslizando até o colar em meu pescoço, quase por instinto. O toque me ancorava.
O homem de tapa-olho se afastou um pouco, mas sua sombra parecia maior que antes. Seu ombro ro