AIYANA
A casa parecia um castelo encolhido. Bonita, imponente, e assustadora como o próprio dono.
Quando acordei aqui pela primeira vez, fiquei em pânico e não conseguia lembrar de todos os detalhes. Mas tem algo martelando na minha cabeça desde o jantar. Vardam disse que as bebidas que os caras tomaram no bar tinham sido adulteradas com alguma droga. O que não fazia sentido era a velocidade com que eles apagaram. Eles são alfas. Fortes até demais.
E eu? Eu nem bebi.
Ainda assim, apaguei.
Apaguei sem gosto de nada na boca, sem tremores, sem tontura. Um estalar de dedos dele, um sussurro, talvez. E puf. Aiyana fora do ar.
Agora, andando pelos corredores silenciosos da casa de Vardam, sentia