Luna ouviu os barulhos de carros freando de forma brusca e deduziu que só podia ser Eron. Ela se levantou do sofá e caminhou até a porta, mas não precisou abri-la. Eron entrou como um raio, arrombando a fechadura.
— Você está bem? — perguntou, abraçando-a com força.
— Estou... estou melhor agora que você chegou — respondeu ela, retribuindo o abraço. — Fica comigo, só essa noite?
— O que aconteceu, Luna? Por que está chorando? Pensei que algo grave tivesse acontecido com você — disse ele, enxugando suas lágrimas.
— Quero falar com você... sozinha, pode ser? — desviou o olhar para os homens que acompanhavam Eron e aguardavam suas ordens.
— Claro! Aguardem lá fora. Como podem ver, a Luna está bem.
Eles continuaram abraçados enquanto os seguranças deixavam a sala. Eron voltou seu olhar para Luna e logo percebeu que ela precisava de cuidados. Seus olhos estavam assustados, e ela o apertava com força, como se buscasse abrigo naquele abraço. Ele entendeu que o problema dela era interno.
— O q