Estacionei em frente ao hospital de qualquer jeito, sem me importar se estava atrapalhando o trânsito, e desci correndo do carro, seguido pela Alina.
Me aproximei da recepção e abordei a moça, de um jeito nada delicado.
— Onde está a merda do chefe desse hospital, que deixa um bandido entrar aqui e levar uma paciente?
A moça parecia assustada.
— Sr., por favor, se acalme.
Tirei a arma e apontei para ela, fazendo as pessoas que estavam ali na sala de espera, saírem correndo.
— Chame o diretor dessa pocilga agora!
Alina se aproximou preocupada.
— Abaixe essa arma, seu louco, vai complicar sua situação!
Tentando me controlar, enfiei a arma na cintura de novo e comecei a andar de um lado para outro.
Um homem apareceu, cercado de seguranças e eu imaginei que era o chefe dali. Me aproximei tentando me segurar, para não esmurrar a cara dele.
— O que aconteceu aqui? Como levaram minha mãe dentro desse hospital?
O homem abriu a boca para responder e meu celular tocou.
Peguei o aparelho e o núm