- Eu conto... Se você disser que quer saber porque se preocupa comigo. – Cruzei os braços, tentando fazê-lo entender que não adiantava ser um menino mau comigo.
- Eu “não” me preocupo com você, porra!
- Mas foi me ver na faculdade... E... Ficou comigo no hospital quando eu tive a crise de hipoglicemia.
- Eu faria isto até pela minha secretária, Olívia. Você não é importante para mim, entendeu? E nunca será.
Dei de ombros. Ele tinha mais era que se foder. E me ver foder com outros.
- Eu vendi o seu relógio. – Falei vitoriosa.
Gabe arqueou a sobrancelha:
- Qual relógio?
- Que diferença faz? Você tem vários. E aposto que tem outros na sua casa de verdade.
- Qual... Relógio? – Ele pegou meu pulso com força, me machucando, os olhos azuis feito duas tochas que me queimariam viva.
- O de marca... Patek Phillippe... Por que... O Rolex... Não valia... Tanto.
- Não, Olívia... Você não fez isto! – ele disse, entredentes.
- É só um relógio. Você tem tantos outros. Era a vida do meu pai que estava