Passei meus braços em torno do pescoço de Gabe e tentei beijá-lo, mas ele não permitiu, jogando a cabeça para trás.
- Quer sentir meu gosto, Olívia?
Assenti, de forma inocente. Gabe me entregou a garrafa de uísque que estava ao lado da mesa de vidro, com algumas gotas de resquício do líquido âmbar e disse de forma autoritária:
- Beba... E passe a língua onde pus a minha boca.
Abri a boca e deixei que a sobra do líquido caísse na minha língua e senti o sabor amargo, fazendo careta. Eu raramente tomava bebida alcoólica por causa da minha doença. Mas aquela era diferente, porque tinha o gosto de Gabe. Depois que engoli, passei a língua no gargalo, de forma provocante, enquanto meus olhos não saíam dos dele. Não tinha certeza se meu marido me deixaria chupá-lo, então simulei um boquete com a garrafa de uísque, sabendo que poderia daquela forma também me preparar um pouco para algo que nunca fiz na vida, mas sonhava conhecer.
Com uma mão, Gabe abriu o zíper da minha calça e enfiou os dedos