Jogo da vida (III)

Senti minhas pernas amolecerem e o sol me fazer mal instantaneamente. Por que porra aquilo me doeu tanto? Se pudesse, eu me jogava num buraco profundo naquela areia e não sei se levantava novamente. Foi como se naquele exato momento o iceberg me atingisse, partindo meu casco devagar, de fora a fora... Eu sentia exatamente a dor de estar sendo dividida em pedaços.

Olhei para Gabe, que parecia tentar encontrar uma palavra para me dizer, mesmo sabendo que não havia nenhuma que diminuísse minha sensação de ter sido enganada.

Então Mônica era verdade. A mulher da vida de Gabe. E por que ele não me contou a verdade? Por que mentiu que o relógio era importante por ter sido dado pela mãe? Achou que se tivesse sido dado por uma mulher eu não tentaria resgatá-lo?

E no fim ele estaria certo, porque realmente eu não tentaria pegar o relógio de volta se pertencesse à uma de suas vagabundas... Principalmente a vagabunda preferida.

Minha madrasta e Rita saíram da água e se juntaram a nós. Mesmo ator
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